Dois Sermões de Sangue

Meu pai falou-me sobre DeusEmbora também não o soubesse...Sua pregação violentaEncheu minha vida de dor,Daquele "deus "irado,De desamor...Meu pai pregou à minha alma,Sermões por demais coloridospor cores sombrias...Tons de espancamento,Matizes de sangue,Contrastes doloridosSoando...aos meus ouvidos...Ao fim de cada sermão,Pingava-me o "sangue do Sacrifício"Do ferido nariz...Tal suplícioMe faria felizUm dia...Enquanto Deus, de Seu trono,Me atormentava o sono,E... atroz, Se ria...Dos meus suores frios... do meu leito de fogo,Do meu rosto marcado por este jogo...Eu via meu pai em Deus...A vingar-Se horrivelmenteNaquele ritual inclementeDe humilhação...Nenhum valor para mim...Sem compaixão...Inexorável e eternaFlagelação...assim DeusMe foi ensinado!Mas a Verdade não pode ser coberta...Um outro sermão sanguinolentoFalou-me de Alguém que, como eu,Foi ferido...rejeitado... espancadoIncompreendido e morto afinal,Para dizer a meu pai e a mim,Que Nosso PaiNão é assim! Meu pai falou-me sobre DeusEmbora também não o soubesse...Sua pregação violentaEncheu minha vida de dor,Daquele "deus "irado,De desamor...Meu pai pregou à minha alma,Sermões por demais coloridospor cores sombrias...Tons de espancamento,Matizes de sangue,Contrastes doloridosSoando...aos meus ouvidos...Ao fim de cada sermão,Pingava-me o "sangue do Sacrifício"Do ferido nariz...Tal suplícioMe faria felizUm dia...Enquanto Deus, de Seu trono,Me atormentava o sono,E... atroz, Se ria...Dos meus suores frios... do meu leito de fogo,Do meu rosto marcado por este jogo...Eu via meu pai em Deus...A vingar-Se horrivelmenteNaquele ritual inclementeDe humilhação...Nenhum valor para mim...Sem compaixão...Inexorável e eternaFlagelação...assim DeusMe foi ensinado!Mas a Verdade não pode ser coberta...Um outro sermão sanguinolentoFalou-me de Alguém que, como eu,Foi ferido...rejeitado... espancadoIncompreendido e morto afinal,Para dizer a meu pai e a mim,Que Nosso PaiNão é assim!


ÉDDIE